O ato de incluir, não pode ser isolado de nossas ações diárias, da vida real que construímos. A inclusão deve ser pensada como totalidade do ser, da sociedade, do mundo em movimento enquanto agimos, distante do maniqueísmo que há muito parece determinar os pensamentos, as ideias e muitas ações. Ações inclusivas há que serem naturalmente dialética e intrinsecamente humanas e por isso, sem dicotomia, sem dualidades, sem um ser que exclua e outro que inclua. Penso que com o curso do tempo e da história e com a transformação que é humanamente possível, a palavra "inclusão", há de ser substituída por outra que signifique a ausência de necessidade de o homem incluir, porque já não exclui e são todos um, pautados nos mesmos objetivos, movidos por sonhos afins, tecidos pelo respeito mútuo.
A inclusão pensada em movimento, pressupõe seres em sua heterogeneidade transformando-se a si e ao meio. Pressupõe as diferenças em diálogo contínuo, caminhando para um mesmo objetivo, por um mesmo sonho. Foi assim que nasceu este grupo de teatro na escola Bartholomei. Em processo de criação, formado há 03 meses, o grupo expressou-se lindamente no 5º SIAC, realizado no Colégio Albert Sabin.
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